Primeiro Casino de Cabo Verde vai ser inaugurado em 2015 na ilha do Sal
Segundo nota publicada com grande destaque no "jornal da praça", O Governo de Cabo Verde acabou de assinar um Contracto de Concessão com a Royal Casino autorizando esta empresa a explorar os jogos de fortuna e azar no país durante 25 anos.
Além dos números do investimento e potenciais 5 dezenas de empregos, o artigo pouco mais acrescenta além do óbvio aumento mundial do número de jogadores de casino. E depois? Até onde isso interessa a Cabo Verde? Não será justo questionar quais seriam os limites de sustentabilidade em ilhas de reduzida dimensão como o Sal?
"A introdução dos jogos de fortuna ou azar em Cabo Verde é vista pelo Governo como um factor que trará um novo impulso na procura do arquipélago como destino turístico, criando novas oportunidades de negócios para as empresas que vão operar nesse sector, seja directa ou indirectamente."
Não resta dúvida que o turismo de jogos tem o potencial de acelerar a dinâmica económica mas e as questões sociais? Na perspectiva da sustentabilidade do destino Cabo Verde é fundamental que a sociedade civil e os decisores públicos considerem os impactos negativo do turismo de jogos. A nível mundial as grandes questões relacionados aos casinos são largamente conhecidas: crime organizado, crimes urbanos contra pessoas e propriedades, roubos, arrombamentos, falências, questões familiares de roturas, abusos, depressão, suicídios ou separação entre outros "custos" sociais.
Pelo que se vamos ter casinos no arquipélago precisamos de mais jornalismo e melhor informação. A ser assim e até haver uma política sustentável para o turismo em Cabo Verde, diga NÃO AOS CASINOS!!
Pelo que se vamos ter casinos no arquipélago precisamos de mais jornalismo e melhor informação. A ser assim e até haver uma política sustentável para o turismo em Cabo Verde, diga NÃO AOS CASINOS!!