Em Guarulhos, São Paulo, a caminho de Maringá, Paraná, lembrei-me
do turismo. Do nosso turismo. Da sua sustentabilidade ou tentativa de… e da
arte. Coisas que fui vendo e pensando pelo caminho.
Não sendo uma novidade, exposições de arte nos aeroportos
(nas estações de metro no caso lisboeta) poderá ser visto como uma forma de
promoção turística do país e seus artistas. Não falo das lojas existentes nos
aeroportos das ilhas, com produtos caríssimos, logo, comerciais, numa espécie de
“fastfoodização” da arte nacional. Falo de feiras mensais (tipo os organizados
ultimamente pela CMP) de artesanato de artistas desconhecidos. Eles agradecem,
o país sai a ganhar e oportunidades poderão ser abertas a talentos jovens de
expor seus produtos a preço de feira. Ao invés da arte do bang-bang nos bairros
periféricos.
E agendas culturais (em papel ou virtual, já que somos o
tal país moderno, do mundo novo e demais coisas digitais) nos aeroportos e
portos ajudavam muito a economia nacional… houve uma época, há uns anos, que eu
e mais quatro colegas propusemos coisa do tipo na Assomada, em algo chamado na
altura de Plano Estratégico da Cultura. Associação cultura/turismo. Parceria
Ministério da Cultura/Ministério tutelar do turismo. Só que da coisa nunca mais
se soube nada… nem nós.
0 comments:
Enviar um comentário